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PRIMEIRA ARTE: MÚSICA
A música (do grego μουσική τέχνη - musiké téchne, a arte das musas) é
uma forma de arte que se constitui basicamente em combinar sons e ritmo
seguindo uma pré-organização ao longo do tempo.
É considerada por diversos autores como uma prática cultural e humana.
Atualmente não se conhece nenhuma civilização ou agrupamento que não
possua manifestações musicais próprias.
Embora nem sempre seja feita com esse objetivo, a música pode ser considerada
como uma forma de arte, considerada por muitos como sua principal função.
A criação, a performance, o significado e até mesmo a definição
de música variam de acordo com a cultura e o contexto social.
A música vai desde composições fortemente organizadas
(e a sua recriação na performance), música improvisada até
formas aleatórias. Pode ser dividida em gêneros e subgêneros,
contudo as linhas divisórias e as relações entre géneros musicais são
muitas vezes sutis, algumas vezes abertas à interpretação
individual e ocasionalmente controversas.
Dentro das "artes", a música pode ser classificada como uma arte
de representação, uma arte sublime, uma arte de espetáculo.
Para indivíduos de muitas culturas, a música está
extremamente ligada à sua vida.
A música expandiu-se ao longo dos anos, e atualmente se encontra em diversas utilidades
não só como arte, mas também como a militar, educacional ou terapêutica
(musicoterapia). Além disso, tem presença central em diversas atividades coletivas,
como os rituais religiosos3 , festas e funerais.
Há evidências de que a música é
conhecida e praticada desde a pré-história.
Provavelmente a observação dos sons da natureza tenha despertado no homem,
através do sentido auditivo, a necessidade ou vontade de uma atividade
que se baseasse na organização de sons.
Embora nenhum critério científico permita estabelecer
seu desenvolvimento de forma precisa, a história da música confunde-se,
com a própria história do desenvolvimento da inteligência e da
cultura humana.
Pintura num vaso grego antigo que
representa uma lição de música (510 a.C.).
Tipos Erudita, popular, religiosa e folclórica
Elementos artísticos
Melodia, harmonia, ritmo, dinâmica, timbre
Era de origem Paleolítico
Concerto (1485-95), quadro a óleo
de Lorenzo Costa (m. 1535).
Definir a música não é tarefa fácil porque apesar de ser intuitivamente
conhecida por qualquer pessoa, é difícil encontrar um conceito que abarque
todos os significados dessa prática.
Mais do que qualquer outra manifestação humana,
a música contém e manipula o som e o organiza no tempo.
Talvez por essa razão ela esteja sempre fugindo a qualquer definição,
pois ao buscá-la, a música já se modificou, já evoluiu.
E esse jogo do tempo é simultaneamente físico e emocional.
Como "arte do efêmero", a música não pode ser completamente conhecida
e por isso é tão difícil enquadrá-la em um conceito simples.
A música também pode ser definida como uma forma linguagem
que se utiliza da voz, instrumentos musicais e outros artifícios,
para expressar algo à alguém.
Recreação, desenho em mural    
por Charles Sprague Pearce.    
Um dos poucos consensos é que ela consiste em uma combinação
de sons e de silêncios, numa sequência simultânea ou em
sequências sucessivas e simultâneas que se desenvolvem ao longo do tempo.
Neste sentido, engloba toda combinação de elementos sonoros destinados
a serem percebidos pela audição. Isso inclui variações nas características
do som (altura, duração, intensidade e timbre) que podem ocorrer
sequencialmente (ritmo e melodia) ou simultaneamente (harmonia).
Ritmo, melodia e harmonia são entendidos aqui apenas em seu sentido de
organização temporal, pois a música pode conter propositalmente harmonias
ruidosas (que contém ruídos ou sons externos ao tradicional)
e arritmias (ausência de ritmo formal ou desvios rítmicos).
Cariocas jogam entrudo durante o Carnaval
do Rio de Janeiro em 1822, por Augustus Earle."
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